Fale conosco

pedale.piaui@yahoo.com.br

“Ela me deixa na porta do meu compromisso”

Ao adotar a bicicleta como meio de transporte para ir trabalhar e cumprir a agenda de reuniões, Eldon Jung ouviu de um colega empresário:

– O que aconteceu com a sua empresa?

Não. A Fornos Jung não estava mal das finanças como insinuou o empresário. Jung, cofundador e presidente da ABC Ciclovias, deixa o carro em casa porque considera a bicicleta mais prática e prazerosa:

– Ela me deixa na porta do meu compromisso, não preciso procurar estacionamento nem pego congestionamento. Além disso, é uma atividade aeróbica que faz o corpo produzir serotonina, o hormônio da felicidade.

Sobre o aluguel de bicicleta em Blumenau, Jung considera prematuro avaliar a eficácia do serviço, do qual é usuário, antes da implantação de todas as estações (30) e da ampliação da malha cicloviária (serão 145 quilômetros):

– A implantação desse serviço é um marco para a cidade, mas a ciclovia precisa ter conectividade, atender a todos os destinos de interesse das pessoas. A adesão não é massissa porque só temos 45 quilômetros de malha cicloviária.

Fonte:
Jornal de Santa Catarina, 30/01/2010

Oportunidade para o Piauí

Santa Catarina - através do seu histórico de ser alvo da imigração européia - sempre foi considerada um Estado de ponta quando o assunto é a bicicleta. Recentemente, porém, o Estado perdeu uma grande oportunidade para se tornar mais uma vez pioneira em questões de segurança e infra-estrutura pró-bicicleta, pois conforme informação da Assessoria do Deputado Pedro Uczai, o "Governador do Estado, Luiz Henrique da Silveira, apos veto total ao Projeto de Lei nº 534/2007, que "Dispõe sobre a infra-estrutura e equipamentos de segurança e acessibilidade para as formas de mobilidade não-motorizadas e adota outras providências". O referido veto foi assinado e publicado no Diário Oficial do Estado, em 19/01/2010."

Chance perdida para uns, chance excepcional para outros, lembrando que a bicicleta é um veículo muito utilizado no Estado do Piauí. Somente na região de Teresina, 12% das viagens diárias são feitas por bicicleta, e mais de 55% dos ciclistas utilizam a "magrela" para ir ao trabalho. Só por este fato já fica óbvia a necessidade de uma legislação a favor da infra-estrutura ciclística e segurança do ciclista nas ruas e estradas do Piauí.

A Bicicleta - um veículo sustentável e acessível

Em muitos países a bicicleta é utilizada como um meio regular de transporte, sustentável e acessível para quase todas a camadas da população. No entanto, no Brasil não convergem as atenções da sociedade, muito menos recursos públicos, para a criação de facilidades para seus usuários. Mesmo possuindo uma grande frota de bicicletas, não possuímos, nas grandes cidades, políticas para a o seu uso, apesar de tais medidas estarem previstas no Código de Trânsito Brasileiro.

O Código de Trânsito Brasileiro, entre tantas competências, atribui no seu artigo 5º, que o Município “tem por finalidade o exercício das atividades de planejamento, administração, normatização, pesquisa, registro, licenciamento de veículos, formação, habilitação e reciclagem de condutores, educação, engenharia, operação do sistema viário, policiamento, fiscalização, julgamento de infrações e de recursos e aplicação de penalidades”.

Ao definir o código de trânsito é preciso dizer que nas disposições preliminares, no artigo 1º, do 1º parágrafo, ”Considera-se trânsito a utilização das vias por pessoas, veículos e animais, isolados ou em grupos, conduzidos ou não, para fins de circulação, parada, estacionamento e operação de carga e descarga”.

O código também é claro ao classificar os veículos automotores – VAM e veículos não motorizados – VNM.

Nas disposições transitórias, no seu artigo 2º, não deixa dúvidas quanto à responsabilidade do Município “o trânsito em condições seguras é direito de todos e dever dos órgãos e entidades componentes do Sistema nacional de Trânsito, a este cabendo, no âmbito das respectivas competências, adotar as medidas destinadas a assegurar esse direito”.

Para não deixar dúvidas quanto à responsabilidade do Município no planejamento, disciplinamento, fiscalização e definição de uma política também para os ciclistas, o artigo 24, do CTB, elimina qualquer interpretação que não o da necessidade de criação de uma Política Municipal de incentivo e disciplinamento do uso da bicicleta:

“Artigo 24 Compete aos órgãos e entidades executivas de trânsito dos Municípios, no âmbito de sua circunscrição”:
I – ...
II – Planejar, projetar, regulamentar e operar o trânsito de veículos, de pedestre e de animais, e promover o desenvolvimento da circulação e da segurança de ciclistas.

Apesar de definições tão claras, são poucas as políticas públicas voltadas para este modelo e, a legislação existente, não consegue normatizar a complexidade que envolve este tema. Muitas vezes, temos a tendência de menosprezar a bicicleta como um dos modais de viagem existente em nossa cidade.

A maioria das autoridades desconhecem a legislação existente no país, na cidade e, em particular, no Código de Trânsito Brasileiro sobre as normas em favor da circulação de bicicletas. As razões para isso vão desde o preconceito dos gestores públicos e de setores da sociedade com a bicicleta, até o baixo status social dos seus usuários mais cotidianos. A dificuldade de compreender a bicicleta como um instrumento importante, e que leva a uma nova visão de políticas de mobilidade, se dá por razões culturais, de preconceito econômico e, sobretudo, representa a concretude de um modelo rodoviarista e elitista que predominou durante decádas e foi hegemônico nas políticas públicas de trânsito e transporte. A adoção deste modelo tem levado a uma situação de insustentabilidade, caos, congestionamentos e ao desprezo a modais como o da bicicleta, que sem falsas expectativas ou ilusões, podem ser alternativas para algumas viagens.

Estudos comprovam que a viagem por bicicletas de até 6 km são competitivas com outros meios de transporte em condições normais de trânsito. Na horário de maior movimento ("hora do rush"), esta vantagem pode aumentar para 10 km, não apenas pela razão econômica, mas, também, pelo tempo de viagem e velocidade comercial.

A frota de bicicletas estimada no país chega aos 45 milhões de unidades, contra cerca de 35 milhões de veículos motorizados. Somente na cidade de São Paulo, por exemplo, existem em torno de 4,5 milhões de bicicletas para uma frota motorizada de 5,7 milhões de veículos.

Na periferia da cidade, nos centros expandidos, é comum visualizar inúmeros papéis cumpridos pela bicicleta, seja no transporte de trabalhadores, jovens, população em geral, não só para atividades de lazer, mas como opção de transporte não poluente nas cidades.

O Plano Diretor de Transportes e Mobilidade Urbana de Teresina (2008) indica, na região de Teresina (inclusive Timon/MA), quase 214 mil viagens diárias por bicicleta, o que representa 12% das viagens diárias realizadas. 55% dos ciclistas utilizam a bicicleta para ir ao trabalho, 20% para ir aos estudos (escola e instituições de ensino superior) e 16% para resolver tarefas como ir ao banco, fazer compras e outras atividades comercias.

Mesmo com estes números significativos estamos longe das conquistas de outras cidades e países mais desenvolvidos como o Japão, em que o modal bicicleta representa 15% das viagens ou da Holanda onde 44% dos usuários do sistema ferroviário utilizam a bicicleta para realizar a transferência modal. Em Copenhague (Dinamarca), mais de um terço das viagens diárias são feitas por bicicleta (filme 01, filme 02, filme 03).

O uso do solo urbano vem se tornando cada vez mais palco do conflito de diversos interesses individualizados. É comum verificarmos nas cidades, no planejamento do Sistema Viário, a destinção de duas, três ou mais faixas de rolamento em cada sentido para os automóveis e nenhuma faixa de ciclovias que ocupam em média 1,5 m de largura.

Poderíamos, muito bem, reorganizar o espaço através de um planejamento viário, inserindo a bicicleta como meio de acesso ao transporte coletivo por vias coletoras, facilidades de embarque e desembarque, estacionamento fácil, e para viagens de curta e média distâncias, poderíamos ter um planejamento mais racional do espaço urbano, com paraciclos e bicicletários em escolas, edifícios públicos, condomínios,shoppings, terminais de ônibus, trens e metrôs.

O uso diário da bicicleta, além de produzir uma melhoria na saúde dos indivíduos, ocupa menor espaço da via pública, não emite gases nem ruídos poluentes, contribuindo assim para o meio ambiente e sua periculosidade de menor impacto devido ao peso e velocidade.

Alguns munípios brasileiros já criaram leis sobre o sistema cicloviário municipal com a construção e a integração das ciclovias aos terminais de transporte e equipamentos públicos, construção de paraciclos e bicicletários, criação de vagões especiais no metrô e trens para transportar o ciclista com sua bicicleta, campanhas educativas, entre outras medidas visa criar uma política para o uso das bicicletas nos espaços públicos. De agora em diante, a bicicleta e seus usuários terão uma política e a cidade terá de ser adaptada para o seu uso.

Bom para nós que poderemos melhorar o meio ambiente, nossa saúde e contribuir com a mobilidade de nossa cidade. Quem sabe um dia, através de políticas públicas, superaremos o preconceito e não mais ouviremos comentários como: “ bicicleta é um brinquedo”, “ bicicleta é para pobre”, “ciclista na via pública atrapalha” e “bicicleta não é um modal de transporte”. Continuaremos na utopia, na busca de uma cidade mais sustentável.

Fonte: Banco de dados pessoal e Vida de Bicicleta, 9/01/2010, 16:30

Opção para o cicloturismo moderno? Bicicleta Casa (na) China

Não é fácil encontrar uma casa para morar na China, afinal o país é o mais populoso do mundo, com aproximadamente 1,33 bilhão de habitantes. A demanda é pequena para o número de chineses à procura de um lar. Além disso, os altos preços, muitas vezes, impossibilitam a compra de um imóvel. Pensando nisso, uma empresa chinesa resolveu inovar e lançou a bicicleta-casa (bike-home).
Bicicleta-casa é uma solução criativa para a falta de moradia na China

A cama, para apenas uma pessoa, fica na parte superior da “casinha”. A invenção conta ainda com sofá, mesa, armário e televisão. O acesso ao fogão de apenas uma boca, porém, fica na parte externa por segurança. O modelo da bicicleta de três rodas é muito comum na China, usada para o transporte de cargas. O único senão é que tem apenas uma marcha... Haja pernas para levar a casa nas costas.

Projeto do interior da "casa" contempla cama, sofá, mesa, armário e até televisão

Fonte: R7, 27/01/2010, 17h02

Vida saudável – pedalar faz bem à saúde

Vários órgãos de saúde concordam em uma coisa: andar de bicicleta faz bem à saúde.

A Organização Mundial da Saúde (OMS), por exemplo, promove uma campanha para que as pessoas utilizem a bicicleta no seu dia-a-dia, melhorando a qualidade de vida, combatendo o sedentarismo e diminuindo a poluição emitida pelos carros. Em alguns países europeus, cerca de 30% do deslocamento urbano efeito de bicicleta.

No Brasil, este movimento é bem mais tímido, mas não pára de crescer. Segundo a Associação Brasileira de Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores e Bicicletas (Abraciclo), existem mais bicicletas no país do que carros. O que falta é estimula para as pessoas saírem pedalando. Aí entram os governos municipais, responsáveis pela implantação de ciclovias nas cidades.

Segurança

Antes de se aventurar pelo mundo das duas rodas é preciso checar alguns itens de segurança. O primeiro deles é o percurso escolhido. É preciso ver bem em qual avenida ou rua vai pedalar.

Fazer a escolha de acordo com alguns critérios básicos de cuidado, como o fluxo de veículos e a movimentação de pedestres. Preferir sempre os locais de menor movimento. Se possível, andar sempre na ciclovia. Se não houver, a escolha pode ser um parque, que é mais tranqüilo.

Além de uma bicicleta em boas condições (com freios, pneus e correia em dia), o usuário deve se precaver com um capacete, espelho retrovisor, sinalizadores atrás dos pedais e lanternas traseiras no caso de pedalar à noite.

Luvas podem proteger as mãos e dão mais firmeza na hora de frear.

Os benefícios:

. Quarenta minutos de passeio de bicicleta queimam cerca de 300 calorias;

. Dois meses de exercícios aumenta em cerca de 25% a força das pernas;

. Trabalha músculos do abdômen e dos membros inferiores (em especial quadríceps, glúteos, panturrilha e a parte inferior das costas);

. Fortalece o pulmão e o coração;

. Contribui para regularizar os níveis de pressão arterial, colesterol e triglicérides.

Fonte: Revista Saúde


Bicicletas ganham um novo conceito

A bicicleta foi o meio de transporte mais popular do século XX, principalmente entre a classe trabalhadora. Atualmente, ela perde espaço nas ruas seja por causa do acesso aos transportes públicos ou a facilidade das pessoas de adquirir carros e motos, principais meios de transportes privados. Por isso, a bicicleta passou por uma reivenção, se transformando em veículo para prática de ciclismo, esporte que vem se popularizando no Brasil, e em Teresina, nos últimos anos.

Existem três tipos de modelos de bicicletas, feitas com materiais e até design diferentes indicadas para cada tipo de modalidade: passeio (Comfort Bike), aventura (Moutain Bike) e velocidade (Speed Bike). “A bicicleta tipo passeio é mais confortável com o selim mais acochoado, guidão mais levantado e o pneu liso para asfalto. Já o modelo de aventura, a Moutain, possui um pneu chamado de biscoitão por ter mais sulcos e características antiderrapantes próprio para trilhas. Ela também tem um amortecedor dianteiro, é feita em alumínio para ser mais leve e as peças são mais resistentes. O modelo de speed é indicado para competições esportivas – é bem leve porque éfeita de alumínio, tem pneu liso para asfalto e o guidão baixo”, explica Simone Tertuliano vendendora de uma loja de bicicletas esportivas na Zona Leste.

As bicicletas são feitas com dois tipos de materiais: ferro e alumínio que conferem características diferentes ao veículo como resistência e leveza. E o cliente tem a opção de escolher o modelo de ferro ou alumínio de acordo com o seu interesse. Para corridas, por exemplo, o alumínio é o mais indicado por dar leveza a bicicleta. “No geral as bicicletas de alumínio são mais caros. Um quadro de alumínio, por exemplo, custa entre R$ 400,00 a R$ 1000,00 reais”, diz a vendedora.

Alguns modelos são importados ou nacionais e os preços dependem ainda dos tipos de acessórios inclusos. “A bicicleta mais em conta do tipo speed (modelo de corrida) sai por R$1000,00. As de passeio (comfort) por R$ 400,00 e R$600,00. Já as trilhas (moutain) temos de R$ 2500,00 até R$6000,00 por serem tops de linha”, argumenta a vendedora.

Quem possui bicicleta para a prática de esporte geralmente tem outro modelo, conta Simone Tertuliano. “Um de passeio ou de aventura, por exemplo. Ou então quem não tem duas troca pelo menos o pneu para ter mais liberdade”, conta. As bicicletas de passeio, segundo Simone, são as preferidas dos esportivos urbanos: “senhores ou jovens que preferem pedalar na cidade”. “O modelo speed é para competição, pessoas que procuram velocidade enquanto o de aventura são adeptos de fazer trilhas e pedalar por estradas de terra e piçarra, por exemplo”, afirma.

O biotipo da pessoa - altura e peso, são fatores influenciam na escolha da bicicleta seja no material utilizado e na adaptação de guidão, quadro e selim. “Até alguns anos atrás não existia essa preocupação com o porte físico da pessoa. Hoje temos bicicletas de passeio e aventura com quadro de 15,17,18 cada um indicado para uma altura diferente”, exemplifica Simone. Um bicicleta de quandro 17 é indicada, por exemplo, para pessoas com altura de 1,72 cm.

Fonte: meionorte, 18/01/2010, 14:46

Ensinar a pequenada a andar de bicicleta

A alegria de uma criança quando finalmente recebe a sua primeira bicicleta pode ser comparada àquela de um jovem que tira a carta de condução e o pai empresta-lhe o carro pela primeira vez. É uma sensação de liberdade e de conquista inigualável, que fica ligada às melhores memórias de infância para sempre.

Antes de começar a dar ao pedal


A passagem para uma bicicleta de duas rodas é normalmente precedida por horas infinitas de triciclo, uma actividade mais fácil de aperfeiçoar devido à estabilidade que as suas três rodas garantem. Ensinar uma criança a andar de bicicleta não é tarefa fácil e exige uma elevada dose de paciência e de tempo, mas, vale a pena.


- Comece por adquirir uma bicicleta de qualidade e adequada para a idade da criança (a partir dos 4 anos); não se esqueça do capacete, joelheiras e luvas – pode parecer excessivo, mas são ideais para amortecer eventuais quedas.

- A zona escolhida para aprender a andar de bicicleta deve ser calma e segura, de preferência sem qualquer tipo de trânsito (humano ou automóvel) para a pequenada se poder concentrar exclusivamente na aprendizagem.

Os 3 métodos de ensino mais populares


1 - “Rodinhas de apoio”:
por norma, as bicicletas infantis vêm equipadas com “rodinhas de apoio”. Embora este seja o método de aprendizagem mais lento é, provavelmente, o mais seguro. Mesmo com este tipo de bicicleta, a vigilância de um adulto não é dispensada e a fase de prática será facilitada se encontrar uma zona de relva plana. Uma vez que a criança não precisa de se preocupar em manter a bicicleta de pé e direita, este método permite uma maior concentração nas técnicas de pedalar e guiar. À medida que for ganhando confiança e destreza, as “rodinhas de apoio” podem ser subidas, o que vai criar um ligeiro desequilíbrio ao qual a criança terá de responder. É normalmente nesta altura que se retiram as “rodinhas de apoio” e se avança para o aperfeiçoamento sobre duas rodas apenas.


2 - Bicicleta mais pequena: em substituição das “rodinhas de apoio” sugere-se que a criança aprenda a andar exclusivamente sobre duas rodas com recurso a uma bicicleta que seja mais pequena do que a desejada ou então que permita descer significativamente o assento. Porquê? Para permitir que a criança possa facilmente pousar os dois pés no chão: este método de aprendizagem foca, em primeiro lugar, o equilíbrio, e só depois o pedalar e o guiar. A concentração na obtenção do equilíbrio é facilitada porque a criança pode pousar os pés no chão mal se sinta desequilibrada, e assim explorar o movimento da bicicleta com menos receio, começando, por exemplo, num local com uma pequena inclinação para que perceba e sinta o impulso frontal. Para além disso, há quem retire os próprios pedais, para que a criança possa, com os pés no chão, aprender a manusear a bicicleta à vontade. Quando sentir que a criança está pronta para avançar para outro nível, volta a colocar os pedais e vai subindo, aos poucos, a altura do banco. Se optou por utilizar uma bicicleta realmente mais pequena, estará na altura de transitar para uma maior.

3 - Apoio de um adulto: este é o método clássico de ensinar uma criança a andar de bicicleta. A criança senta-se na sua bicicleta, sem “rodinhas de apoio” e o pai ou a mãe segura-a pelos ombros, correndo ao seu lado ou atrás dela. Evite a tentação de pegar no assento ou nos guiadores, porque se o fizer vai influenciar o equilíbrio da criança sobre a bicicleta e ela não o vai aprender sozinha, como deve ser. Tal como o método das “rodinhas de apoio”, também esta técnica permite que a criança aprenda, em primeiro lugar, a pedalar e a guiar, seguido do equilíbrio, que também vai conquistando aos poucos. À medida que ficar mais confiante e tiver mais prática, pode começar a largar a bicicleta aos poucos, deixando-a andar sozinha.

Outras dicas úteis

1 - As crianças não aprendem a andar de bicicleta numa tarde de sábado, por isso, prepare-se para investir algum tempo e faça-se acompanhar de uma boa dose de paciência e de palavras motivadoras. Dependendo da idade, da sua apetência para esta actividade em concreto, para o tempo livre que têm para dedicar à sua aprendizagem, pode demorar mais ou menos tempo até que uma criança comece finalmente a pedalar sozinha, sem medo.

2 - Certifique-se que a bicicleta da criança esteja sempre 100% operacional: pressão dos pneus, travões, altura e posição do assento; e que tenham sempre o capacete, luvas e joelheiras postas.

3 - Se, nos primeiros tempos, a criança mostrar interesse em andar com a bicicleta na mão ou correr ao lado dela, deixe-a – é uma forma da pequenada se familiarizar com os seus movimentos e velocidades.

4 - Comece por ensiná-las como se sobe para a bicicleta – passar uma perna sobre a roda traseira, posicionar-se sobre o eixo central e depois recuar para cima do assento.

5 - Se optar por apoiar a bicicleta, a criança terá de se sentir completamente confortável e que pode confiar em si – até porque não é seguro, nem benéfico, se ela passar o tempo todo a espreitar sobre o ombro para ver se você ainda lá está, em vez de aprender a andar de bicicleta!

6 - Nunca largue a bicicleta sem avisar a criança, se ela cair num momento em que achava que estava segura, pode perder a confiança em si e a vontade de continuar a aprender. Faça uma contagem até três em voz alta antes de largar a bicicleta.

7 - Mesmo quando largar a bicicleta, faça questão de acompanhar a criança, correndo ou caminhando rapidamente ao seu lado, dizendo-lhe que está a ir muito bem!

8 - Evite a tentação de manter apenas uma das “rodinhas de apoio” – pode parecer seguro, mas não empresta estabilidade à bicicleta, nem a noção de equilíbrio que a criança precisa para aprender.

9 - O que pode fazer na fase das “rodinhas de apoio” é atar uma corda grossa ao pilar do assento, que manterá a bicicleta direita, ajudando a criança a manter o seu equilíbrio. À medida que a criança ficar mais confiante, a corda pode ser desapertada, mas terá sempre essa segurança no caso de a bicicleta querer virar.

10 - Em vez de segurar a criança fisicamente, experimente enrolar uma toalha grande à volta da sua cintura (formando uma espécie de corda), com as pontas voltadas para trás. À medida que a criança vai estabelecendo o seu próprio equilíbrio sobre a bicicleta, você que a acompanha da parte de trás, dá uma ajuda com a toalha, que a mantém estável sobre o assento. É uma espécie de rede de segurança que as apoia quer quando estão a aprender, quer se tiverem o azar de cair.

11 - Prepare-se para ver a criança cair muitas vezes e esteja preparado para convencê-la a voltar a tentar, mesmo quando mostra sinais de desistência.

Seguindo a evolução da criança e tomando as acções correctas nos momentos certos, a evolução será rápida e poderão disfrutar das bicicletas em família desde cedo.

Fonte: Dragteam, 21/01/2010, 12:21

Bicicletas e o transporte de crianças

Por Marcelo José Araújo

É bastante comum vermos crianças sendo transportadas em cadeirinhas instaladas em bicicletas. A dúvida que se apresenta é quanto à legalidade desse transporte, especialmente destinados a crianças de baixa estatura e pouca idade. Em motocicletas é proibido o transporte de crianças com idade inferior a 7 (sete) anos em qualquer circunstância. Quanto às bicicletas o parágrafo primeiro do Art. 244 do Código de Trânsito estabelece que é proibido o transporte de passageiro fora da garupa ou ‘assento especial a ele destinado’, bem como transportar crianças que não tenham, nas circunstâncias, condições de cuidar de sua própria segurança.

Nota-se que não foi estabelecida a idade da criança, e a avaliação de que ela tenha ou não condição de cuidar de sua própria segurança é totalmente subjetiva e não palpável, até porque o passageiro, criança ou não, assume uma condição passiva diante do condutor do veículo. Imagine uma regra semelhante aos passageiros de uma aeronave, totalmente reféns do comandante e do controlador de vôo. Numa situação de emergência cuidar de sua própria segurança seria levantar o encosto do assento, deitar a cabeça sobre as pernas, e (recomendação nossa) prender a carteira de identidade com muita firmeza entre os dentes... Não há como avaliar se a criança tem ou não condição de cuidar de sua segurança, pois sua condição é passiva no transporte.

Quanto às cadeirinhas, podem ser interpretadas como assento especial a ele destinado, independente de estar à frente ou atrás do ciclista condutor, não podendo ser considerado ‘equipamento proibido’, visto que não há proibição expressa desse equipamento, e pelo princípio da reserva legal se não é proibido é permitido. Não há qualquer regulamentação sobre o dispositivo. O mais importante é que o responsável por essa criança, condutor da bicicleta, tenha consciência da imensa responsabilidade que recai sobre seus ombros e suas pernas, na escolha dos locais e de sua própria condição física e destreza na condução de bicicletas.

Fonte: Bem Paraná, 21/01/2010, 17:51

Agente de saúde poderá comprar moto ou bicicleta mais barato

Tramita na Câmara o Projeto de Lei 6119/09, do deputado Elizeu Aguiar (PTB-PI), que isenta do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e das contribuições ao PIS/Pasep e à Cofins bicicletas e motos até 125 cilindradas adquiridas por agentes de saúde.

De acordo com o autor da proposta, com a isenção, o preço desses produtos pode cair até 25%. Ele considera a medida importante para facilitar o trabalho dos agentes, cuja atividade representa hoje a porta de acesso da população de baixa renda à saúde pública.

O parlamentar destaca que os agentes recebem baixos salários, o que os impossibilita de comprar um meio de transporte adequado para o trabalho. "O exercício dessa atividade exige que eles se desloquem constantemente, em áreas rurais ou periferias das cidades, enfrentando grande problema de transporte. O objetivo do projeto é proporcionar uma alternativa de transporte."

Venda após 2 anos

A proposta estabelece que o produto adquirido com a isenção só poderá ser vendido dois anos após a aquisição. Caso o agente o venda antes desse prazo, terá que arcar com os tributos, devidamente atualizados.

O texto ainda obriga o Poder Executivo a estimar, na lei orçamentária subsequente à aprovação do projeto, o montante da renúncia fiscal provocada pela isenção, exigência da Lei de Responsabilidade Fiscal.

O projeto do deputado Aguiar estabelece que a isenção só poderá ser implementada após a inclusão da renúncia no Orçamento da União.

Tramitação

O projeto, que tramita em caráter conclusivo, será analisado pelas comissões de Seguridade Social e Família; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Fonte: Cidades na Net, 16/01/2010

Projetos de Incentivo ao Uso da Bicicleta aqui.

Ciclistas deixam de usar ciclovias e acabam se envolvendo em acidentes

Ainda é comum acidentes de trânsito envolvendo ciclistas na capital, mesmo onde as ciclovias ainda existem, o uso não é frequente.

Fonte: Cidade Verde, 19/01/2010, 09:11

Defesa Civil entrega obras em fevereiro

As obras de reconstrução de Cocal, após a tragédia que abalou o município e o Estado com o rompimento da Barragem Algodões I, estão a pleno vapor. A ponte da entrada da cidade já está construída, restando ser concluídas apenas as duas cabeceiras e a ciclovia. De acordo com informações da Secretaria Estadual da Defesa Civil, os serviços serão totalmente concluídos em meados do próximo mês.

[...]

Fonte: Governo do Estado do Piauí, 19/01/2010, 08:23

Plano de mobilidade urbana por bicicleta para Teresina

A proposta desse plano de Raquel Carvalho consiste em requalificar a estrutura existente e ampliá-la, através da criação de uma rede cicloviária, a fim de que se tenha rotas diretas da origem ao destino, e que estas satisfaçam todas as necessidades e desejos de mobilidade do cidadão que usa a bicicleta como transporte na cidade. Partindo do entendimento de que a estagnação urbana significa retrocesso da sociedade, a implantação dessa rede representaria melhoria da qualidade de vida das pessoas, a partir de uma nova opção de circulação urbana segura e sustentável. Por fim, a adoção desse padrão de mobilidade proporcionaria, ainda, a distribuição equitativa dos bens da cidade, a melhoria das condições pedonais, e a reaproximação dos teresinenses dos transportes coletivos.

Fonte: TC Urbes

Levantamento vai mostrar porque ciclovias são pouco usadas

A Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito de Teresina/PI - Strans está realizando um levantamento topográfico em todo o sistema cicloviário de Teresina, para identificar os pontos que necessitam de recuperação. Apesar de Teresina possuir a quarta maior cobertura cicloviária do país, as ciclovias ainda são pouco utilizadas. "Através deste levantamento, vamos identificar os principais problemas e tentar corrigi-los", disse o diretor de transportes da Strans, Sebastião Ferraz.

Ele afirmou que alguns destes problemas foram identificados durante as pesquisas para elaboração do Plano Diretor de Transportes, apresentado em junho deste ano. "O Plano mostrou que falta conectividade entre as ciclovias e tratamento nas interseções. Por conta disto, a preferência acaba sendo do carro. Também há falhas na sinalização e tanto o ciclista como o motorista precisam ser incluídos numa campanha educativa", disse.

O diretor de Transportes diz que o diagnóstico da situação atual vai mostrar as ciclovias que estão com o piso deteriorado e aquelas que servem de escoamento para a água da chuva. "Muitas vezes os ciclistas fogem das ciclovias por causa dos buracos", diz. A partir deste diagnóstico, a Strans vai elaborar um projeto até o final do mês para recuperar estas estruturas. Em seguida, a Strans deve iniciar o processo licitatório, que dura no mínimo 45 dias.

Além da recuperação das ciclovias já existentes, há um projeto para a expansão do sistema cicloviário de Teresina, em mais 50 km. "O projeto já foi elaborado, mas ainda não há prazo para ser executado", afirmou Sebastião. Um dos pontos críticos que necessita da implantação de ciclovias é a rua Rui Barbosa, na zona Norte da cidade. O diretor de transportes da Strans disse que a implantação de 4 km de ciclovia na rua já foi incluída no projeto Lagoas do Norte. "Há também um projeto da Semplan (Secretaria Municipal de Planejamento) que garante a construção de 10 km de ciclovia. A obra está orçada em R$ 550 mil, mas os recursos federais ainda não foram liberados", disse.

De acordo com o Plano Diretor de Transportes, todos os dias os teresinenses fazem 165 mil viagens de bicicleta. Sendo que 55% dos usuários utilizam este tipo de transporte para ir ao trabalho.

Fonte: Brasilportais, 07/08/2008

Congresso estuda IPI reduzido para [...] bicicleta

A depender de projetos de lei apresentados por deputados federais e senadores, bicicletas, ferramentas, materiais escolares, produtos de limpeza e até carros funerários poderão entrar na lista de itens contemplados pela redução ou isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI).

Os descontos no IPI promovidos pelo governo federal em automóveis a partir do segundo semestre de 2008, auge da crise econômica, parecem ter virado "moda" no Congresso.

Em 2009, ao menos 37 projetos que tratam da redução do tributo foram propostos na Câmara dos Deputados e no Senado.

O volume de propostas, no entanto, mostra que o IPI está na mira dos parlamentares há tempos. O G1 encontrou 62 projetos de lei que tratam de desconto no imposto apresentados no período de 2003 a 2008.

Há projetos para se reduzir ou zerar o IPI de carros, motos ou bicicletas adquiridos por diversas categorias profissionais e setores: feirantes, motoboys, caminhoneiros, mototaxistas, agentes de saúde, oficiais de Justiça e corretores de imóveis.

Prefeituras, governos estaduais, entidades beneficentes e igrejas também poderão ser beneficiados na hora de comprar o veículo. Portadores de necessidades especiais e de doenças como hemofilia e Aids são alvo de outras propostas que tratam do imposto sobre automóveis.

Outros projetos contemplam equipamentos adquiridos por fotógrafos profissionais, computadores adquiridos por professores da rede pública, freios ABS, airbags, materiais escolares e produtos de limpeza biodegradáveis. Há também propostas de redução do IPI que têm o caráter de incentivo a determinados setores, como empresas de materiais recicláveis e de geração de energia limpa.

Fonte: CDL-PI, 12/01/2010, 12:55

STRANS promove ações educativas entre os ciclistas

A Prefeitura de Teresina, por meio da Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (STRANS), está realizando uma ação educativa de uso da ciclovia e da ciclofaixa. A atividade está sendo realizada na Avenida Duque de Caxias, nas ruas Jerumenha e Alves de Noronha. As ciclofaixas e as ciclovias contam com sinalização vertical e horizontal, a fim de facilitar o acesso e a circulação dos ciclistas nos locais.

A atividade tem como principal objetivo orientar os ciclistas a utilizarem esses equipamentos e com isso garantir um trânsito mais seguro para as pessoas que circulam diariamente na Avenida Duque de Caxias, que será o modelo de ciclovias, bem como alertar os motoristas para que estacionem corretamente, deixando livre a ciclofaixa para uso dos cilcistas.

A ação já é resultado do plano diretor de transportes que previu a necessidade de reestruturação do sistema cilcloviário da cidade, visto que a capital é uma das quatro cidades do país com maior extensão de ciclovias.

De acordo com a Gerente de Educação da STRANS, Audéa Lima, a ação que está sendo realizada tem como meta orientar os ciclistas a agir com segurança no trânsito. “Estamos conversando com os ciclistas no sentido de orientá-los a circular de maneira segura nas ruas da nossa cidade. Sabemos que a maioria das pessoas tem a bicicleta como veículo de deslocamento para o trabalho, por isso muitas vezes agem de maneira imprudente no trânsito a fim de chegar logo ao seu destino. É importante lembrar que somente agindo com segurança os números de acidentes devem diminuir”, acrescentou.

Além do trabalho com os ciclistas, está sendo realizada uma ação com os condutores para evitar que eles estacionem nas ciclofaixas localizadas nas Ruas Jerumenha e Alves de Noronha. “Juntamente com os agentes de trânsito estamos conversando com os condutores para evitar que sejam estacionados carros nas ciclofaixas. O nosso trabalho, no momento é de orientação para os condutores para que eles respeitem o espaço dos ciclistas”, finalizou.

Fonte: Ai5piaui, 18/11/2009 05:29

33 Razões para andar de bicicleta (11/11)

31ª Está cansado? Vá pedalar!

Parece contra-intuitivo, mas você se sente cansado demais para pedalar, a melhor coisa que você pode fazer é pedalar. A atividade física, nem que seja apenas por alguns minutos, tem um surpreendente efeito despertador. A análise de 12 estudos sobre a ligação entre exercício físico e cansaço, entre 1945 e 2005, descobriu que o exercício físico diminui diretamente o nível de cansaço.

32ª Passe seu tempo com qualidade com seu parceiro

Não importa se vocês têm ritmos levemente diferentes - apenas desacelere e curte a companhia do outro. Muitos casais têm um ou dois encontros marcados de bicicleta por semana. E isso faz sentido: O exercício físico ajudar liberar o hormônio do bem-estar, então depois uma pedalada haverá bastante harmonia entre os parceiros, mesmo se novamente ele deixa o assento da privada aberto e os cabelos dela entopem o ralo da pia. Um passeio de bicicleta também é uma excelente oportunidade para conversar.

33ª Não depende do tempo

Chuva, sol, vento - esqueça a previsão do tempo, você pode andar de bicicleta em qualquer circunstancia. Apenas se veste adequadamente e encare tudo isso como desafio.

Fonte: Bikeradar

Projetos de Incentivo ao Uso da Bicicleta aqui.

Agentes de saúde poderão comprar bicicletas e motocicletas com preços reduzidos

Agentes comunitários de saúde poderão comprar bicicleta ou motocicleta com mais de 25% de desconto caso projeto de lei do senador João Vicente Claudino (PTB-PI) seja transformado em lei. A proposta visar isentar esses bens do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), bem como da contribuição para o PIS/Pasep e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) incidentes sobre a receita bruta decorrente da venda, no mercado interno.

A proposta (PLS 412/09) está em exame na Comissão de Assuntos Sociais (CAS) e será relatada pelo senador Sérgio Guerra (PSDB-PE). Posteriormente a matéria será encaminhada à Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), na qual receberá decisão terminativa.

De acordo com o projeto de Claudino, a isenção de IPI será aplicada a bicicletas classificadas nas posições 8712.00.10, bem como a motocicletas de cilindrada inferior ou igual a 125cm³, classificadas no código 8.711.20.10 da Tabela de Incidência do IPI, aprovada pelo Decreto nº 6.006/06, desde que adquiridas por agentes comunitários de saúde. Tais bens também terão reduzidas a zero as alíquotas da contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins.

A intenção, ressaltou o senador na justificação da proposta, é beneficiar os agentes comunitários de saúde com o barateamento desses meios de transporte, que precisam se deslocar constantemente a áreas rurais ou periferia das cidades. João Vicente Claudino informou que a isenção desses tributos poderá reduzir mais de 25% o preço final dos bens.

"A prestação de assistência à saúde, principalmente à população de baixa renda, está, cada vez mais, vinculada ao trabalho do agente comunitário de saúde. Fora de qualquer dúvida, trata-se de uma atividade importante e meritória, com a qual se está logrando não apenas multiplicar os esforços dos profissionais da saúde, levando sua orientação a um número maior de pessoas, mas também a mudar a própria cultura popular no que se refere aos cuidados básicos de saúde", observou o senador.

Fonte: Portal Piauí Hoje, 08/01/2010, 11:05

33 Razões para andar de bicicleta (10/11)

28ª Chegar ao momento de felicidade total de uma forma legal

Antigamente uma historinha de fadas, a indubitável existência da felicidade total do ciclista foi comprovada por cientistas alemães. No entanto, apesar do nome, este momento de felicidade total é aplicável a todos os atletas de alto desempenho. Neurologistas da Universidade de Bonn analisaram a endorfina no cérebro de 10 voluntários antes e depois de uma sessão cardiológica de duas horas usando uma técnica chamada “Tomografia de Emissão Positiva” (PET). Comparando os exames antes de depois da corrida, eles encontraram provas da existência concentrada do hormônio da felicidade nas regiões frontal e límbico do cérebro, que são as áreas conhecidas envolvendo processos emocionais e lidando com estresse.
"Há uma ligação direta entre os sentimentos de bem-estar e o exercício físico, e pela primeira vez, este estudo mostra o mecanismo fisiológico por trás disso", explica o coordenador do estudo, professor Henning Boecker.

29ª Faça amigos e permaneça saudável

Andar de bicicleta tem um lado tanto social quanto saudável e esportivo. Pesquisadores da Universidade da Califórnia descobriram que a socialização libera o hormônio oxitocina, o que amortece a resposta ao estresse agudo. Um outro estudo de nove anos de duração da Harvard Medical School descobriu que aquelas pessoas com mais amigos cortam o risco de uma morte precoce em mais de 60%, reduzindo a pressão arterial e fortalecendo do sistema imunológico.
Os resultados foram tão significativos que os pesquisadores concluíram que não ter amigos próximos ou confidencias é tão prejudicial à saúde como o cigarro ou carregar peso extra. Portanto pedale com seus amigos e adicione o elemento da socialização ao do bem-estar e você será um vencedor.

30ª Seja feliz

Mesmo quando você não se sente bem na hora de subir no selim, arrastando-se pelo primeiro quilômetros, o seu humor já vai melhorar. “Qualquer exercício físico a um nível leve a moderado libera endorfina, o hormônio da felicidade, que ajuda lidar com estresse e faz você se sentir feliz”, explica Andrew McCulloch, o executivo principal da Mental Health Foundation. Isso é provavelmente o motivo porque hoje quatro vezes mais médicos prescrevem a terapia do exercício físico como tratamento mais comum para a depressão do que três anos atrás. “Sessões semanais de apenas 30 minutos podem ser suficientes para dar às pessoas a vida que elas querem”, diz McCulloch.

Fonte: Bikeradar

Quem são os “donos” das nossas cidades?

Opinião do Leitor David Iasnogrodski

Quem são os donos das nossas cidades? Os veículos? Os pedestres? Grande pergunta, não é verdade?

O que se ouve hoje nas ditas grandes cidades, ou metrópoles, são sons barulhentos das buzinas dos veículos. É uma verdade... Por quê?

Ora, seu David, vocês devem estar dizendo, tudo por influência dos congestionamentos diuturnos que estão acontecendo. Outra verdade...

Congestionamentos?

Sim, congestionamentos.

De uns tempos para cá, o número de veículos em circulação ultrapassou o limite das nossas vias. Pouquíssimas são as obras viárias que foram realizadas para o número tão elevado de veículos que está circulando pelas estreitas ruas de nossas cidades. Ruas estas construídas ao tempo das carruagens ou de um número pequeno de veículos que circulavam à época. Veículos esses que, ao tempo, eram denominados calhambeques (segundo a música de Erasmo e Roberto Carlos – ‘O calhambeque, bi, bi...’). Até o número e o tipo de transporte público eram diferentes. Bondes elétricos (lembram dos bondes gaiola?), ônibus com capacidade pequena de passageiros. Os próprios caminhões eram menores e menos pesados. Enfim, eram outros tempos.

Buzinadas e mais buzinadas. Congestionamentos e mais congestionamentos. Em qualquer bairro de nossa cidade.

Cada vez mais as pessoas necessitam sair mais cedo de suas residências para se locomover aos locais de trabalho, estudo ou lazer. Cada vez mais, descansamos menos nas nossas horas de folga em virtude do tempo de deslocamento. O ar das cidades torna-se cada vez mais poluído em função dos gases oriundos dos veículos semiparados. E o que fazer? Transporte público alternativo? É uma solução. Mas só essa não basta, é a minha opinião.

Outra solução: maior utilização, como em Amsterdã, da bicicleta para as devidas circulações. Trabalho, estudo ou mesmo lazer. Para tanto, devemos construir ciclovias, pois a bicicleta é um veículo que não polui e nos leva para todos os lugares.

Afinal de contas, quem são os donos das cidades?

Fonte: Zero Hora, 07/01/2010

Cicloturismo urbano inclusive?

Teresina terá plano para Turismo Sustentável

A finalidade é orientar o crescimento do turismo em curto, médio e longo prazo, estabelecendo metas seguindo um plano

Com a finalidade de orientar o crescimento do setor de turismo em bases sustentáveis em curto, médio e longo prazo estabelecendo metas para definição de ações, prioridades e tomada de decisão será elaborado o Plano de Desenvolvimento Integrado do Turismo Sustentável (PDITS) de Teresina.Nesse sentido, técnicos das Secretarias Municipais de Desenvolvimento Econômico e Turismo (SEMDEC), Planejamento (SEMPLAM), Fundação Municipal de Saúde e Superintendências de Desenvolvimento Urbanos (SDU\’s) e de Trânsito e Transportes (STRANS) participam hoje (07) e amanhã (08) da primeira etapa da elaboração do (PDITS) de Teresina. O encontro foi assessorado por Marcel Levi, consultor da Fundação Getúlio Vargas (FGV), que dará subsídios aos técnicos na elaboração das ações para operacionalização do PDITS.

O Plano deverá prever ações de urbanização de áreas turísticas; campanhas de sensibilização, marketing e eventos; treinamento e capacitação; obras de infraestrutura e serviços básicos; além de proteção e conservação dos recursos naturais e do patrimônio histórico, entre outras ações.

Durante o encontro, o consultor da FGV, Marcel Levi, apresentou aos técnicos informações sobre o Programa Nacional de Desenvolvimento do Turismo (PRODETUR) e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e deu orientações sobre a estrutura do PDTIS, informações que devem constar no Plano, a metodologia e o cronograma para elaboração do PDITS.

“O PDITS não é um plano estratégico de Turismo, nem um plano diretor, mas sim um plano intermediário que contempla estratégia e operacionalização. Estamos aqui reunidos com técnicos que conhecem efetivamente a cidade e suas potencialidades para que possamos fazer um plano concreto, com um planejamento participativo e com ações integradas, voltado para o mercado turístico e visando o desenvolvimento sustentável do setor”, explicou o consultor.

Para a elaboração do PDITS a Prefeitura de Teresina, por meio da SEMDEC, firmou convênio com o Ministério do Turismo (MTUR) para a liberação de recursos, que fazem parte do PRODETUR em parceria com BID. O PRODETUR tem por objetivo geral reforçar a capacidade do município no fomento e na ampliação da atividade turística, considerando os padrões de sustentabilidade, associado à lógica da regionalização do turismo.

Segundo a turismóloga Angélica Learth, chefe da coordenação de Turismo da SEMDEC, o PDITS é um pré-requisito para que o município seja contemplado com os recursos do PRODETUR para investir no turismo local. “O ponto principal desse Plano é dar subsídios aos gestores para desenvolver a atividade turística da cidade. Por meio dele identificaremos os pontos fortes e as carências da cidade e a partir disso, traçaremos ações para que Teresina se transforme em um destino turístico de qualidade”, destaca.

Estrutura do PDITS

O Plano de Desenvolvimento Integrado do Turismo Sustentável – PDITS deve conter uma justificativa da seleção da área turística, formulação de objetivos, diagnóstico estratégico e formulação de estratégias para o desenvolvimento do setor. São necessários ainda informações sobre o setor turístico, dados referentes à infraestrutura do polo, análise do quadro institucional e dos aspectos socioambientais.

“O turismo é um setor muito difícil de ser trabalhado pelo fato de se relacionar com outras atividades e ter um caráter transversal. Daí a necessidade de envolver as entidades municipais, estaduais para que possamos ter informações de toda a estrutura da cidade e formatar um plano bastante abrangente”, pontua Marcel Levi.

Para a construção do Plano serão realizadas seis oficinas com o intuito de garantir que os objetivos definidos no Termo de Referência do PDITS sejam alcançados. As oficinas englobam apresentação do planejamento detalhado, aprovação do planejamento, definição de datas e identificação dos atores a serem envolvidos no processo.

Fonte: Tendências e Mercado, 07/01/2010, 14:27

Crianças sanjoanenses são contempladas com 40 bicicletas

O Prefeito de São João do Piauí Robert Paulo Paes Landim e a Primeira Dama do município D. Leda Landim fizeram a alegria de quarenta crianças na noite do dia 23. Como acontece todo ano a prefeitura fez o encerramento do Projeto Natal das Crianças na Praça de Eventos com o sorteio de bicicletas. O projeto tem inicio com a distribuição de senhas para todos os alunos da rede municipal de ensino, esse ano, como havia prometido o prefeito, estendeu as senhas também para todos os alunos da rede estadual.


Uma multidão de crianças acompanhada de seus pais compareceu à Praça para acompanhar o sorteio de 40 bicicletas. A senhora Luzia, que sua filha ganhou uma bicicleta, nos falou “olha é uma alegria o que o prefeito faz por essas crianças, é um sonho realizado” .


O prefeito também falou que hoje ele entrega aquelas bicicletas, mas qualquer estudante que estava presentes na praça no futuro pode estar ali fazendo isso. Também citou a alegria e o que fica na memória de cada criança que ganha uma bicicleta, e que também representa um momento especial e acima de tudo um compromisso de sua gestão, e no futuro a criança que ganhar uma bicicleta se lembrara do prefeito que fez a sua felicidade em um natal. “É uma alegria muito grande em poder estar proporcionando esse momento para as crianças, procurando também atender as expectativas do povo”, disse o prefeito.


Ainda na festa o prefeito anunciou que no próximo ano serão 50 bicicletas para todos os alunos da rede publica municipal e estadual de ensino de São João do Piauí.


Fonte: Portal Sanjoanense, 24/12/2009, 11:16

Qual a bicicleta ideal para você andar na cidade?

A bicicleta é um veículo muito simples e de um modo geral você vai conseguir pedalar em qualquer modelo de bicicleta. Entretanto, se você vai usá-la diariamente, existem alguns detalhes que podem tornar sua vida muito mais fácil.

Aqui vão algumas dicas gerais básicas. Futuramente falaremos mais detalhadamente de alguns itens específicos.

Estabilidade – Modelo e tamanho do quadro
Para saber o tamanho ideal do quadro, não se deve levar em consideração apenas a sua estatura, pois o tamanho das pernas, braço e tronco variam de uma pessoa para outra.

O ideal é calcular a altura de seu cavalo, que é a distância entre o calcanhar e a zona do períneo (região que fica em contato com o selim da bicicleta durante a pedalada).

O macete é o seguinte, sua perna deve ficar quase 100% esticada ao sentar no selim e apoiar seu calcanhar na posição mais baixa do pedal.

Postura – guidão
Para uso geral na cidade, é recomendável uma mesa com guidão mais alto, mantendo assim uma postura mais ereta. Mas cuidado! Se o pavimento não for bom ou houver muitos desníveis, evite ficar com a coluna totalmente reta (90º em relação ao chão). Isso pode causar muito impacto nas vértebras. Alguns modelos possuem regulagem de altura, mas podem desgastar com relativa facilidade. É mais indicado encontrar um guidão fixo com a altura certa para você.

Hoje em dia, os modelos mais comuns são os guidãos retos de MTB ou aqueles “chifres de bode” das bicicletas speed:

guidão reto

guidão reto


guidao-speed

guidão speed

Infelizmente modelos mais ergonômicos têm sido abandonados aqui no Brasil.

Conforto – Selim
Se você não estiver confortável, você pode acabar desistindo de usar esse meio de transporte autopropelido diariamente ou pelo menos, ele vai parecer bem menos atraente.

Eu pedalo diariamente há mais de dois anos. Rodo em média 400km por mês. Já cheguei a rodar 100kms num dia na minha bici e não fiquei com dor alguma (exceto o cansaço, lógico). Mas usei bicicletas com selins duros que, após 15km, eu já estava rezando pra chegar.

Não existe um único modelo perfeito. Vai do gosto de cada um. Experimente antes de escolher ou converse com alguém mais experiente. Mas desconfie dos modelos extremamente baratos.

Esses três são os primeiros itens que você deve levar em consideração ao escolher sua bicicleta. Pode parecer exagero, mas faz realmente diferença. Por serem escolhas mais subjetivas e muito particulares, eles acabam não recebendo a importância adequada.

Segurança – freios
Os tipos mais conhecidos de freio são: cantilever, a disco, contrapedal e v-brake. Esse último é o que possui a melhor relação custo/benefício.

Eficiência – marchas
A variação de preços é enorme. Para evitar dor de cabeça, se você vai usar a bicicleta com muita frequência, invista num bom grupo. Não precisa ser também dos mais caros, afinal de contas você provavelmente não terá tanto contato com barro e poeira andando na cidade.

Já está pra lá de bom um grupo Shimano Alivio ou SRAM 3.0 ou algo compatível. Preste atenção no modelo dos grupos. Não basta ser da Shimano para ser uma boa marcha.

Simplicidade
Uma alternativa é usar uma bicicleta roda-fixa. Não tem marcha e em muitos casos nem mesmo o freio é instalado. Tudo é controlado no pedal. Por conta disso, seu preço é menor e sua manutenção muito mais simples. Uma forma completamente diferente de pedalar que requer um período de adaptação.

Não falamos de alguns acessórios básicos, mas isso fica prum outro dia…

Fonte: transportehumano, 18/05/2009

Prefeitura de Teresina entrega bicicletas aos agentes comunitários do PSF

A Prefeitura de Teresina adquiriu mais de mil bicicletas, que estão sendo destinadas aos agentes comunitários de saúde do Programa Saúde da Família (PSF). Hoje (13), o presidente da Fundação Municipal de Saúde (FMS), Firmino Filho, entregou, simbolicamente, 100 desses equipamentos aos profissionais do programa, em solenidade realizada sede da FMS.

Ao todo, a Prefeitura adquiriu, por meio de licitação, 1.024 bicicletas - 729 femininas e 295 masculinas -, que beneficiarão os agentes comunitários das Coordenadorias Regionais de Saúde Centro-Norte, Leste-Sudeste e Sul de Teresina. A gerente de Atenção Básica da FMS, Adriana Valadares, explicou que as bicicletas beneficiam os agentes que ainda não contavam com esse tipo de equipamento, em decorrência do aumento do número de equipes nos últimos anos, e para substituir as já existentes que não oferecem mais as condições ideais de utilização.

"A Prefeitura teve a preocupação, no que diz respeito ao gênero, solicitando do fornecedor bicicletas especificamente para homens e também para as mulheres que atuam no programa", revelou Adriana Valadares. "Essas novas bicicletas, devidamente adaptadas para o trabalho dos agentes, facilitam o trabalho desses profissionais no que se refere às visitas às famílias das suas microáreas de atendimento", completou a gerente.

Para o presidente da FMS, Firmino Filho, a entrega das bicicletas faz parte da política de valorização do profissional municipal de saúde e do próprio sistema de saúde que tem 80% de aprovação da população, segundo pesquisa recente. "A entrega dessas bicicletas é apenas uma das ações que fazemos para melhorar a saúde no município. Melhorar esse serviço passa também pelo diálogo que temos feito com os agentes comunitários de saúde, a exemplo, de discutir questões salariais. Nesse momento, estamos trabalhando para transformar as relações trabalhistas desses profissionais, que passarão de celetistas a estatutários", disse.

A agente de saúde Maria Elizete dos Santos discursou em nome dos colegas e destacou a importância da bicicleta para o deslocamento diário dos profissionais nas visitas domiciliares. Maria da Natividade Brito, Francisco Magno Costa e Raimundo Nonato Silva foram os primeiros agentes a receberem os equipamentos.

Fonte: JusBrasil, 13/07/2009

33 Razões para andar de bicicleta (9/11)

25ª Fortaleça seus pulmões

Não há dúvida de que os pulmões trabalham consideravelmente mais duros quando você anda de bicicleta do que quando você não pedala. Um ciclista adulto, enquanto pedalando, consome dez vezes mais oxigênio do que uma pessoa que fica sentada em frente da televisão durante o mesmo período. Mas, por outro lado, o uso freqüente da bicicleta ajuda fortalecer seu sistema cardiovascular ao longo do tempo permitindo que o seu coração e seus pulmões trabalhem com mais eficácia e que eles absorvem mais rapidamente mais oxigênio onde ele é necessário. Isto significa que você pode fazer mais exercício com menos esforço. E aí, o que você acha disso?

26ª Queime mais gordura

Fisiologistas esportivas descobriram que a taxa metabólica do corpo - a eficiência com que se queima calorias e gordura - não é gerado apenas durante um passeio, mas também por várias horas depois. "Mesmo depois de pedalar por 30 minutos, você pode estar queimando uma quantidade mais elevada de calorias durante algumas horas após de parar", diz o fisiologista esportivo Mark Simpson da Universidade de Loughborough.

E quando você fica cada vez melhor em forma, os benefícios também são cada vez mais consideráveis. Um estudo recente mostrou que ciclistas que incluíram intervalos rápidos em suas pedaladas queimaram quase quatro vezes mais gordura corporal do que aqueles que pedalaram constantemente, porém num ritmo mais lento.

27ª Você está desenvolvendo um vício positivo

Substituir uma dependência de substâncias nocivas - como cigarros, álcool ou comer muito chocolate – por uma positiva, diz William Glasser, autor do livro Positive Addiction (vício positivo). O resultado? Recebendo aquela dose diária que estimula as coisas boas da vida, você se torna uma pessoa mais feliz e mais saudável.

Fonte: Bikeradar

Vereador requer campanhas educativas para orientar ciclistas

A construção de ciclovias tem sido um preocupação do poder público, quando da construção de novas vias na capital. Foi assim na obra de alargamento da avenida presidente Kennedy, na avenida do Ipês (também conhecida como avenida ferroviária), entre muitos outros exemplos. O espaço é exclusivo de quem anda de bicicleta, mas os próprios ciclistas negligenciam e insistem em andar pela pista de rolamento, o que tem gerado uma série de acidentes na capital.

Para o vereador Luís Humberto - Sebim, a questão é cultural. Falta o hábito nos ciclistas em usar as ciclovias. Visando preservar a integridade física e a vida dos milhares de teresinenses que utilizam a bicicleta como meio de transporte, Sebim elaborou a indicação nº 012/2009, posteriormente aprovada pela Câmara Municipal, onde pede à STRANS - Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito, a realização de uma campanha educativa no sentido de orientar ciclistas, pedestres e demais agentes do trânsito para que ocupem seus devidos espaços evitando acidentes.

A indicação já foi enviada ao prefeito Sílvio Mendes, que encaminhou à STRANS para providências.

Fonte: emdianews, 17/11/2009, 21:03

33 Razões para andar de bicicleta (8/11)

22ª Fazer descobertas criativas

Escritores, músicos, artistas, executivos e todos os tipos de outros profissionais fazem exercício para resolver os bloqueios mentais e de tomar decisões - incluindo Jeremy Paxman, Sir Alan Sugar e Spandau Ballet. Um estudo descobriu que um exercício físico diário de apenas 25 minutos aumenta consideravelmente o pensamento criativo. Isso graças ao fluxo de oxigênio para o cérebro, quando é mais importante, ativando seus neurônios e dando-lhe espaço para respirar longe do stress e das pressões da "vida real".

23ª Você está ajudando os outros

Muitos ciclistas transformam sua saúde, bem-estar e determinação em arrecadação de fundos para os menos afortunados. O evento do "Passeio Ciclistico de Londres para Brighton" levantou mais de £ 40 milhões (mais de R$ 110 milhões) para a Fundação Britânica do Coração desde que os dois se juntaram em 1980, com inúmeros outros passeios que contribuem para os cofres de causas nobres.

24ª Você pode entrar em forma sem maior esforço

Andar regularmente de bicicleta todos os dias tem enormes benefícios que podem justificar você cancelar a sua carteira de membro da academia. Segundo a Fundação do Fórum Nacional de Doença Coronária (National Forum for Coronary Heart Disease Foundation) com sede nos E.U.A., ciclistas que pedalam regularmente desfrutam de um nível de condicionamento físico igual ao de uma pessoa que é 10 anos mais jovem.

Fonte: Bikeradar

Erros dos motoristas

Há três erros graves dos motoristas que causam a maioria dos acidentes com os que andam de bicicleta ao trabalho:

1) Não obeceder aos sinais de "PARE" e entrar nos cruzamentos e na linha de circulação do ciclista.
2) Passar o ciclista e virar imediatamente à direita cruzando a linha de circulação do ciclista.
3) Virar à esquerda em frente do ciclista que quer passar direito numa intersecção.

Dicas para o ciclista (e a segurança dele):

- Pedale firme através das intersecções onde você tem preferência. Quando o motorista vê você andando devagar, ele pode pensar de ter tempo suficiente para cruzar na sua frente.

- Esteja pronto para fazer uma manobra bem rápida. A capacidade de virar rapidamente numa curva apertada á direita pode salvar sua vida, quando um motorista faz um dos erros acima mencionados. Aproveite seu tempo livre para treinar esta manobra quando sua vida não está em jogo.

- Enquanto buzinas, campainhas e apitos são úteis em algumas situações, esteja prepardo para gritar. É imediato e você não precisa das suas mãos.

- Seja o máximo possível previsível. Não vá de um lado para o outro da pista, mantenha uma linha direita, dê sinal antes de virar etc. O mais previsíveis ficam seus movimentos, o mais seguro o motorista vai estar com você na rua.

33 Razões para andar de bicicleta (7/11)

19ª Aproveite o tempo de uma forma saudável em família

Andar de bicicleta é uma atividade que todos da família podem fazer juntos. A menor criança pode pular num assento ou reboque de bicicleta, e, por não ser prejudicativo às suas articulações, também não tem nada que poderia impedir os avós participarem nessa brincadeira.

Além disso, o hábito de andar de bicicleta pode ser o semente para o próximo Lance Armstrong. Estudos confirmaram que, sem grande surpresa, as crianças são influenciadas pelos pais na escolha da atividade física. Não se surpreenda, porém, se eles, ao se tornarem adolescentes, fiquem embaraçados em relação à sua escolha de usar calças de Lycra.

20ª Lanches sem sentimento de culpa

Aumentar o consumo de sal é raramente o conselhor do seu médico, mas poucos dias após de uma grande viagem ou atividade esportiva, é exatamente isso o que você deve fazer. Isso lhe dá a desculpa perfeita para comer batata frita e outros alimentos salgados que você normalmente deveria evitar. O sódio nestes alimentos ajuda a proteger o organismo contra a hiponatremia, um transtorno causado pelo consumo de muita água sem a quantidade necessária de sódio que pode levar à desorientação, doença ou pior.

21ª Melhorar em qualquer esporte

Se você quer manter a sua forma ou apenas melhorar o seu jogo semanal de tênis, um trabalho no selim é o caminho certo para começar. Um estudo medico recente da Noruega, chamado Aerobic Endurance Training Improves Soccer Performance, mostrou claramente que o uso da bicicleta gera um efeito imensamente positivo para outras disciplinas esportivas e atividades.

Fonte: Bikeradar

33 Razões para andar de bicicleta (6/11)

16ª Perder peso no selim

A maioria das pessoas que querem perder peso acham que começar a correr é a melhor maneira de começar a emagrecer. Mas durante a corrida não queima uma tonelada de gordura, e não é agradável, se você for um pouco mais gordo do que você gostaria de ser. Pense nisso, quando o seu pé atingir o chão, a pressão no seu corpo será duas a três vezes o seu peso. Se em vez disso, começar a andar de bike, a maioria de seu peso é absorvido pelo selim, e pouco chega ao seu esqueleto. Correr pode esperar ...

17ª Você vai ganhar mais dinheiro

Se você anda de bicicleta para perder peso, então você vai estar na linha para ganhar dinheiro ... Bem, mais ou menos. Infelizmente, isso não faz parte do programa Bike to Work do governo do Reino Unido, mas sim são os resultados de um estudo realizado na Universidade Estadual de Ohio nos E.U.A.. O pesquisador Jay Zagorsky analisou os dados da National Longitudinal Survey of Youth (Pesquisa Nacional da Juventude) - que viu 7.300 pessoas entrevistadas regularmente entre 1985 e 2000 - para ver como a sua obesidade e a riqueza mudou ao longo desse período. Zagorsky concluiu que um aumento de uma unidade no índice de massa corporal (IMC pontuação) correspondeu a uma redução de £ 800 ou 8% em riqueza. Então, perca alguns pontos do IMC na bicicleta e começa a ganhar dinheiro.

18ª Evitar a poluição

Você pensa que os ciclistas da cidade respiram muito mais a poluição do que os condutores e passageiros nos veículos que emitem os gases nocivos? Não é assim, de acordo com um estudo realizado pelo Imperial College de Londres. Os pesquisadores descobriram que os passageiros em ônibus, táxis e carros inalaram substancialmente mais poluição do que os ciclistas e pedestres.

Em média, os passageiros de táxis foram expostos a mais de 100 mil partículas ultrafinas por centímetro cúbico que podem se instalar no pulmão e danificam as células. Os passageiros de ônibus inalam pouco menos de 100 mil. E nos carros respiram cerca de 40 mil. Os ciclistas, entretanto, foram expostos a apenas 8 mil partículas ultrafinas por centímetro cúbico. Cogita-se que os ciclistas respiram menos fumaça porque andam na beira da estrada, ao contrário dos condutores, que estão directamente na linha de saída de escape.


Fonte: Bikeradar

Em qual Teresina você quer morar?


Vem aí em janeiro e fevereiro ...

as 25 desculpas mais populares para não andar de bicicleta, e as 25 respostas que fazem todo mundo pegar a magrela para seus deslocamentos diários.

33 Razões para andar de bicicleta (5/11)

13ª É mais seguro do que nunca

Mais do que nunca as pessoas estão mudando para as duas rodas, e o nível de utilizaçao da bicicleta, por exemplo, no Reino Unido atingiu o seu auge em 17 anos. Isso quer dizer mais ciclistas nas estradas, o que certamente significa mais ciclistas serem mortos pelos carros? Bem, certamente não. Os númeos do Departamento de Transportes mostram que o uso da bicicleta aumentou no ano passado em 12% (medido pelo número total de quilómetros pedalados), mas também houve uma queda nas mortes de ciclistas, de 136 para 115, o segundo número mais baixo de todos os tempos.

E ainda esses 115 mortes são muitos, mas as estatísticas estão se evoluindo a nosso favor. É preciso que exista realmente segurança nos números, já que depois que este texto foi escrito, os novos números trimestrais mostram um aumento significativo de acidentes de bicicleta no Reino Unido. Espera-se que os números do próximo ano sejam menos alarmantes.

14ª Seu chefe vai te amar

Não, não queremos dizer que os seus calções de Lycra iram seduzir seus superiores, mas eles vão apreciar o que a bicicleta faz em relação a sua produtividade na empresa. Um estudo de 200 pessoas, realizada pela Universidade de Bristol, descobriu que os trabalhadores que se exercitavam antes do trabalho ou na hora do almoço, melhoraram o seu rendimento, aumentando a sua motivação e sua capacidade para lidar com o stress.

O estudo também relatou que os trabalhadores que se exercitaram sentiram seu desempenho interpessoal melhorar, precisam de menos intervalos e têm mais facilidade em terminar o seu o trabalho a tempo. Infelizmente, o estudo não tentou fazer nenhuma ligação direta entre a bicicleta e a obtenção de uma promoção.

15ª Pedale para longe do grande C

Há muitas provas de que qualquer exercício físico é útil para afastar o câncer, mas alguns estudos têm mostrado que o uso da bicicleta é especialmente bom para manter suas células em boas condições. Um estudo de longo prazo, realizado por pesquisadores finlandeses descobriu que os homens que se exercitaram em um nível moderado, de pelo menos 30 minutos por dia, reduziam em 50% a possibilidade de desenvolver o câncer em relação aqueles que não fizeram. Uma das melhores formas de exercício utilizadas foi ir de bicicleta para o trabalho.

Outro estudo descobriu que as mulheres que andam frequentemente de bicicleta reduzem o seu risco do câncer de mama em 34 %.

Fonte: Bikeradar

33 Razões para andar de bicicleta (4/11)

10º Melhora sua vida sexual

Sendo fisicamente mais activo, melhora a sua saúde vascular, que tem um efeito positivo de impulso na sua vida sexual, de acordo com especialistas em saúde nos E.U.A.

Um estudo da Universidade de Cornell também concluiu que atletas homens têm a capacidade sexual dos homens dois a cinco anos mais jovem, e as mulheres podem assim atrasar a menopausa por prazo similar.

Entretanto, uma pesquisa realizada na Universidade de Harvard, chegou à conclusão que os homens com idade superior a 50 anos, que andam de bicicleta pelo menos três horas por semana, têm um risco de impotência menor (30%) do que aqueles que fazem pouca atividade física.

11º É bom para o feto

O feto de uma mãe ciclista tem também benefícios. Segundo a pesquisa da Universidade de Michigan nos E.U.A., grávidas que praticam exercício físico durante a gravidez têm um parto mais fácil, com menos trabalho, recuperam mais rapidamente e aproeitam de uma forma melhor os nove meses de gestação. Seu bebê, motivo de orgulho e alegria, também possui uma chance menor (50%) de se tornar obeso e aproveita melhor seu neurodesenvolvimento no útero.

"Não há dúvida de que o exercício físico moderado, como o ciclismo, durante a gravidez ajuda a mãe manter sua condição física e proteger feto", diz Patrick O'Brien, um porta-voz do Royal College de Obstetras e Ginecologistas.

A ‘bun in the oven’ could benefit from your riding as much as you:


12º Cura o seu coração

Estudos da Universidade Purdue, em os E.U.A. mostraram que o usu regular da bicicleta pode reduzir o risco de doença cardíaca em 50%. E de acordo com a Fundação Britânica do Coração, em torno de 10.000 ataques cardíacos fatais poderiam ser evitados a cada ano, se as pessoas se mantivessem em forma. Andar de bicicleta de apenas 20 quilómetros por semana (4 quilómetros por dia útil) reduz o risco de doença cardíaca para menos da metade daqueles que não fazem exercício físico.

Fonte: Bikeradar

33 Razões para andar de bicicleta (3/11)

7ª Viva mais anos

King's College de Londres compararam mais de 2.400 gêmeos idênticos e descobriu que aqueles que fizeram o equivalente a apenas três vezes 45 minutos de ciclismo por semana, ficaram nove anos "biologicamente mais jovens", mesmo depois de descontar as outras influências, como o índice de massa corporal (IMC) e tabagismo.

"Aqueles que se exercitam regularmente têm um risco significativamente menor de doenças cardiovasculares, diabetes do tipo dois, todos os tipos de câncer, pressão alta e obesidade", diz a Dra. Lynn Cherkas, que conduziu a pesquisa. "O corpo torna-se muito mais eficiente em defender-se e regenerar novas células."

8ª Salve o planeta

Vinte bicicletas podem ser estacionadas no espaçode um carro. Uma bicicleta usa cerca de cinco por cento dos materiais e da energia usada para fazer um carro ou uma moto e produz zero de poluição.

Bicicletas são eficientes, - você viaja cerca de três vezes mais rápido que a pé para a mesma quantidade de energia e tendo em conta o "combustível" que você colocou no seu "motor", você faz o equivalente a 2.924 milhas para um litro. Você com um exelente relação peso potencia: você está cerca de seis vezes menos do que a sua moto, mas um carro é 20 vezes mais menos potente do que você.

9ª É um símbolo de status

Esqueça-se que o emblema do carro, o passeio de duas rodas é um sinal muito melhor do seu pedigree. O Departamento Nacional de Transportes Travel Survey mostra que quanto mais ricos mais pedalam. The London Cycling Campaign diz que as pessoas com rendimentos mais elevados tendem a ser melhor informados sobre os benefícios de saúde do ciclismo.

Fontes: Bikeradar, BTTara